Porque os governistas são favoritos nas eleições

Estamos a 90 dias das eleições municipais. Já conhecemos os candidatos à prefeito e a vereador e também as coligações - algumas obscuras - do pleito de Cachoeira do Sul: Leandro Balardin (PSDB), Luciano Figueiró (PMDB), Neiron Viegas (PT), Oscar Sartório (PR) e Ronaldo Trojahn (PSB). Com os prefeituráveis já definidos, começam a surgir aquela velha pergunta: quem tem mais chances de se eleger prefeito?

A resposta, por incrível que pareça, não é dificil de se responder. Se em 2008 a eleição parecia imprevisivel, sem nenhum grande favorito, em 2012 temos, sim, favoritos. Ok, temos 5 candidatos desta vez, mas para uma eleição que se desenhava a mais amarrada e imprevisível da história, mas as coligações (e as não-coligações) indicaram os favoritos.

E eles são da base governista!

Ghignatti foi tão mal avaliado em sua única gestão que seus dois candidatos tem boas chances de vitória...

Neiron aposta na sua força no interior e também na força de sua vice, Mariana Carlos, que pode puxar votos dos jovens cachoeirenses. O sonho dos petistas, com uma chapa pura à frente de Cachoeira, pode se concretizar neste ano. E ele é o candidato de GG, é aquele que deve defender o atual prefeito e todas as conquistas da gestão. Trojahn é o vice-prefeito e tem muito apoio dentro da prefeitura. E conta com um apoio de peso, o do ex-prefeito e deputado estadual Marlon Santos (PDT). É provável que se um venha a vencer, deve chamar o outro para fazer parte da base governista. Afinal o PT, o PSB, o PDT, o PTB, o PRB, todos fazem parte da base de sustentação do governador Tarso Genro.

Talvez a oposição tivesse mais chances se os seus principais candidatos coligassem juntos. Mas Balardin, com o apoio de um rachado PV, e Figueiró, sozinho com o PMDB, parecem não ter chance sozinhos. A oposição moderada de Oscar aparece com a maior coligação e com o maior tempo de TV, o que pode significar alguma chance de vitória. Vai depender da vontade do bagunçado PP e do empenho da família Germanos em não perder o monopólio do transporte coletivo na cidade...

Acho que nem o próprio GG esperava que seus afiliados tivessem tanta chance de vitória nesta eleição.

Ligeirão e a sexta-feira

Sexta-feira, por si só, sempre é um dia muito aguardado. Mas esta tinha um motivo especial, principalmente para nós, acadêmicos do 1º semestre de Comunicação Social na Unisc. A apresentação do evento interno da turma, o Ligeirão, foi um sucesso. Os grupos deram um show de criatividade e dedicação. A equipe Sarasvati, composta por Camila Barboza, Camilla de Borba, Daniele Furtado, Fernanda Pfeifer, Julia Dittberner e Julia Martins foi a vencedora. Mas a vitória também é de todos os grupos, pela experiência vivida.

PAIXÃO
Claro que um repórter não pode ficar escolhendo matéria que gosta e que não gosta pra fazer, mas é sempre diferente quando se escreve algo de que gosta muito. Hoje e anteontem eu tive o prazer de produzir reportagens sobre um campeonato de Pro Evolution Soccer que vai acontecer neste domingo, em Cachoeira. E futebol de videogame é um dos meus maiores vícios (sob controle, devido a falta de tempo) e também uma das maiores paixões.

FALTA UMA SEMANA

Para os partidos políticos definirem coligações e candidatos à prefeito, vice e vereador. Em Cachoeira, FINALMENTE as coisas estão fluindo. A oposição ao governo Ghignatti se dividiu: o PSDB e o PMDB não vão mais coligar juntos e almejam candidaturas próprias. O PDT, que outrora conversava com os oposicionistas, está muito perto de coligar com o PT, da base governista. O PP segue sua indefinição de lançar o ex-prefeito Pipa Germanos como cabeça de chapa ou vice. A única coisa certa é que o partido está fechado com PR, DEM, PPS e PCdoB.

SECA
A semana inteira foi de tempo fechado e com chuva em alguns momentos do dia, como na ultima madrugada. Mas nada que resolva o problema da seca. Claro que a situação já esteve pior, mas ainda precisa cair muita água para reverter este quadro. E é o que se espera que aconteça à partir de julho. Segundo a Somar Meteorologia, de São Paulo, deve chover no próximo mês o dobro do que choveu em junho.

Tem que respeitar

 Não queria ter de estrear a coluna justamente falando de futebol. Mas numa nublada e fria noite como esta, não tinha jeito. Eu respiro futebol. Quem é fanático sabe como é. Claro que as vezes penso que não vale a pena se dedicar tanto à isto, mas é mais forte do que eu. Eu deveria estar fazendo a barba ou me preparando para a apresentação do trabalho de amanhã, mas estou aqui.
 Eu tive um certo incentivo à gostar de futebol, mas superei até mesmo MEU PAI nesse quesito. Afinal, começar a acompanhar futebol diariamente com SEIS anos é respeitável. Catorze anos que eu vivo essa paixão, que teve início lá na Copa do Mundo de 1998. Lembram dela? A Copa de melhor nível técnico que já se viu até hoje. Ronaldo, Zidane, Rivaldo, Bergkamp, Batistuta, Beckham, Matthaus, Michael Laudrup, Davor Suker, Laurent Blanc, Del Piero. Bate uma nostalgia lembrar destes nomes.
 Hoje o futebol continua apaixonante, mesmo com todas as CHATISSES que surgiram neste tempo (lei Pelé, ISL, Selenike, Tiago Leifert, João Sorrisão, etc). O grito de gol continua sendo algo fantástico. O sofrimento, a angústia, a alegria, a comemoração, a análise do jogo, os comentários, as flautas, as piadas, as pesquisas. Tudo isso é apaixonante.