segunda-feira, 9 de julho de 2012
Porque os governistas são favoritos nas eleições
Estamos a 90 dias das eleições municipais. Já conhecemos os candidatos à prefeito e a vereador e também as coligações - algumas obscuras - do pleito de Cachoeira do Sul: Leandro Balardin (PSDB), Luciano Figueiró (PMDB), Neiron Viegas (PT), Oscar Sartório (PR) e Ronaldo Trojahn (PSB). Com os prefeituráveis já definidos, começam a surgir aquela velha pergunta: quem tem mais chances de se eleger prefeito?
A resposta, por incrível que pareça, não é dificil de se responder. Se em 2008 a eleição parecia imprevisivel, sem nenhum grande favorito, em 2012 temos, sim, favoritos. Ok, temos 5 candidatos desta vez, mas para uma eleição que se desenhava a mais amarrada e imprevisível da história, mas as coligações (e as não-coligações) indicaram os favoritos.
E eles são da base governista!
Ghignatti foi tão mal avaliado em sua única gestão que seus dois candidatos tem boas chances de vitória...
Neiron aposta na sua força no interior e também na força de sua vice, Mariana Carlos, que pode puxar votos dos jovens cachoeirenses. O sonho dos petistas, com uma chapa pura à frente de Cachoeira, pode se concretizar neste ano. E ele é o candidato de GG, é aquele que deve defender o atual prefeito e todas as conquistas da gestão. Trojahn é o vice-prefeito e tem muito apoio dentro da prefeitura. E conta com um apoio de peso, o do ex-prefeito e deputado estadual Marlon Santos (PDT). É provável que se um venha a vencer, deve chamar o outro para fazer parte da base governista. Afinal o PT, o PSB, o PDT, o PTB, o PRB, todos fazem parte da base de sustentação do governador Tarso Genro.
Talvez a oposição tivesse mais chances se os seus principais candidatos coligassem juntos. Mas Balardin, com o apoio de um rachado PV, e Figueiró, sozinho com o PMDB, parecem não ter chance sozinhos. A oposição moderada de Oscar aparece com a maior coligação e com o maior tempo de TV, o que pode significar alguma chance de vitória. Vai depender da vontade do bagunçado PP e do empenho da família Germanos em não perder o monopólio do transporte coletivo na cidade...
Acho que nem o próprio GG esperava que seus afiliados tivessem tanta chance de vitória nesta eleição.
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